Arquivo de Artigos
Eu caminho
02/02/2011 18:02
Eu caminho pela rua
A noite eu sinto uma Mao fria
Nas minhas costas.
Eu ando pela rua deserta
Por que os seres já estao mortos
Fudidos..fuzilados..
Eu ando pela rua sem falar..
Eu sinto o ar gelado e frio
Tocar meu rosto...
Vejo relances.
Mais n passa da minha imaginacao.
Vejo...
Promessa
20/12/2010 22:02
Promessa
Quando uma promessa é feita
Uma aliança é estabelecida
E uma confiança surge despercebida.
Minha mente me ilude com a certeza
de que a promessa será cumprida
e então me envolvo em novas aventuras
atraída pelo que separa a morte da vida.
Brincando em meios perigosos tento
manter a água...
POEMA DE LOUCOS
08/12/2010 18:38
É meia-noite o sol se poe na linha do horizonte
Ali tao longe bem perto
Eu vi um homem nu com a mão no bolso
Sentado num bnco de pedra feito de pau
Que de vez enquanto contemplava
Sua linda plantaçao de bacalhau
Foi ali que o mudo falou
Que um cego viu um...
Hello
08/12/2010 10:23
Hello
O sinal do recreio da escola toca de novo
Nuvens chuvosas vêm brincar de novo
Ninguém te falou que ela não está respirando ?
Olá, eu sou a sua mente te dando
alguém pra conversar
olá
Se eu sorrir e não acreditar
Breve, eu sei, eu vou acordar deste sonho
Não tente me consertar, eu não...
My Immortal
08/12/2010 10:19
Meu imortal
Estou tão cansada de estar aqui
Reprimida por todos os meus medos infantis
E se você tiver que ir
Eu desejo que você vá logo
Porque sua presença ainda permanece aqui
E isso não vai me deixar em paz
Essas feridas parecem não querer cicatrizar
Essa dor é muito real
Isso é...
VISITA À CASA DE TATÁ
03/12/2010 20:41
VISITA À CASA DE TATÁ
Carlos Drumond de Andrade
A casa de Tatá é um silêncio perto da igreja.
Silêncio de lençóis engomados
para sua única pessoa.
A viuvez tão antiga que virou de nascença
derrama brancura em tudo.
O presépio de Tatá emerge de Belém como flor
cheirando a cânfora e alfazema.
Na...
VERDADE
03/12/2010 20:35
VERDADE
Carlos Drummond de Andrade
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
...
OS OMBROS SUPORTAM O MUNDO
03/12/2010 20:34
OS OMBROS SUPORTAM O MUNDO
Carlos Drummont de Andrade
Chega um tempo em que não se diz mais: meu
Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em...
O SEU SANTO NOME
03/12/2010 20:32
O SEU SANTO NOME
Carlos Drummond de Andrade
Não facilite com a palavra amor.
Não a jogue no espaço, bolha de sabão.
Não se inebrie com o seu engalanado som.
Não a empregue sem razão acima de toda a razão ( e é raro).
Não brinque, não experimente, não cometa a loucura sem...
O PREPARADO
03/12/2010 20:30
O PREPARADO
Carlos Drummond de Andrade
Por que morreu aquele irmão
que há pouco brincava no quarto
sem qualquer signo na testa?
Há pouco brincava no quarto.
Foi só o tempo de arder em febre
e de o doutor lhe recitar
um preparado que não havia.
O preparado que não havia.
A longa espera da...
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